segunda-feira, 11 de abril de 2011

Lady Gaga causa em sua última aparição na passarela da grife Thierry Mugler, em Paris


Gaga, gagás e baphos em Paris
Lady Gaga, para variar, causou em sua última aparição na passarela da grife Thierry Mugler, em Paris. A cantora fez duas entradas, com direito a mãozinha na cintura, como toda maneca. Mas também se arrastou no chão, fez caras e bocas, balançou as megamarias-chiquinhas e ainda assinou a trilha sonora da apresentação.

A participação de Gaga não se limitou ao show; ela disse que deu palpites na concepção dos looks e até no casting de modelos. Tudo porque Nicola Formichetti, o novo estilista da grife, foi seu primeiro stylist, responsável pelo fenômeno visual absurdo da cantora mais impactante dos últimos tempos.

Tudo bem performático, mas — tem sempre um mas — a criadora superou a criatura. No meio daquele fumacê, do auê gerado por Gaga, pouco se falou das roupas, ainda muito aquém da história da marca, uma das mais emblemáticas dos anos 80. Estavam lá todas as referências: as assimetrias, as geometrias, os bustiês, a pegada intergalática, a pegada sexy, mas Formichetti, que é um talento, ainda tem muito a mostrar na Mugler.

Ontem de manhã, a surpresa (boa) ficou por conta da Balenciaga, que, há muito tempo não exibia uma coleção tão usável e bonita. Adeus àquelas esquisitices que Gisele Bündchen usou na atual campanha; viam-se saias midi, estampas florais, casacos em tressês de couro, vestidos-aventais, uma profusão de peças elegantes e sóbrias.

A bruxa está mesmo solta na temporada de moda parisiense: depois da demissão de John Galliano da Dior, por atitudes antissemitas, o que chamou a atenção ontem à tarde, no desfile da Balmain, foi a ausência do estilista Christophe Decarnin, que teve um colapso nervoso e abandonou a coleção na metade. O mundo da moda não é feito apenas de Gagas, mas também de gagás, chéris...

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